segunda-feira, 31 de março de 2008

VITAMINA E RETARDA O ENVELHECIMENTO.

De acordo com pesquisadores da Escola de Medicina de Yale, idosos cujos níveis de vitamina E no sangue são baixos apresentam declínio motor antes daqueles com níveis normais da vitamina. A nutricionista Benedetta Bartali, observou 698 indivíduos com idade = 65 anos. O sangue dos mesmos foi analisado quanto ao teor dos micronutrientes folato, ferro e as vitaminas B6, B12, D e E. Durante 3 anos também foram acompanhadas a velocidade da caminhada, números de vezes que os mesmos conseguiam levantar e sentar em uma cadeira e equilíbrio em pé. A vitamina E foi o único nutriente associado ao declínio físico durante o período, sugerindo que a ingestão apropriada de alimentos contendo a vitamina pode reduzir o declínio físico nestes indivíduos. Outros estudos são importantes afim de identificar a influência de outros antioxidantes no envelhecimento. Vitamina E: antioxidante que reduz a proliferação de radicais livres. Os mesmos estão relacionados ao declínio físico, aos danos ao DNA e ao desenvolvimento de condições patológicas como a aterosclerose.
Para ler o artigo: "Serum Micronutrient Concentrations and Decline in Physical Function Among Older Persons". Autores: Benedetta Bartali, RD, PhD; Edward A. Frongillo, PhD; Jack M. Guralnik, MD, PhD; Martha H. Stipanuk, PhD; Heather G. Allore, PhD; Antonio Cherubini, MD, PhD; Stefania Bandinelli, MD; Luigi Ferrucci, MD, PhD; Thomas M. Gill, MD. Revista: JAMA. 2008;299(3):308-315.
Alimentos ricos em vitamina E:
- Amêndoas - 1/2 xícara - 2.2 mg de vitamina E
- Abacate inteiro - 2.8 mg de vitamina E
- Óleo de canola - 1 colher de sopa - 2.9 mg de vitamina E
- Uvas - 1 xícara - 1.1 mg de vitamina E
- Azeite de oliva - 1 colher de sopa - 1.7 mg de vitamina E
- Mamão papaya - 1 xícara - 1.6 mg de vitamina E
Necessidade diária: 15 mg.
Fonte da imagem: http://us.fotolia.com/id/4197811

sexta-feira, 28 de março de 2008

Comentários

Oi pessoal, espero que estejam gostando do blog, mas gostaria que deixassem algum comentário, sugestões e pedidos de publicação para que eu possa sempre melhorar. Beijos a todos Manoella

quinta-feira, 27 de março de 2008

Aprenda com os bebês e as crianças pequenas.

A maioria das pessoas não sabe o valor calórico consumido durante o dia e não é raro se surpreenderem após um cálculo simples feito no consultório. O problema é que além dos quilinhos extras ganhos quando se consome mais calorias do que o necessário, muitas dietas são ricas em energia porém pobres em muitos nutrientes o que acaba levando a deficiências que fazem com que a fome aumente. Por isto, muito mais importante do que contar calorias é aprender a comer alimentos nutritivos, ricos em fibras, vitaminas e minerais. Obviamente, o que nos faz perder peso é o déficit calórico. A cada 3.500 calorias cortadas, 500 gramas são perdidas. Isto significa cortar 500 calorias ao dia para perder 0,5 kg ao final de uma semana. E não tente cortar mais calorias do que estas 500 pois dietas drásticas suprimem a tireóide, glândula responsável por controlar nosso metabolismo.Os alimentos mais ricos são geralmente os mais naturais, menos industrializados, que por sinal são os menos calóricos procure consumir mais frutas, verduras e legumes. As frutas são ótimas opções para o intervalo entre as refeições. Mesmo que não esteja com fome faça um lanchinho para não chegar faminto em casa na hora do almoço ou jantar. Como o ideal para o emagrecimento é a redução das quantidades de alimentos siga as dicas: se você consome 2 pães pela manhã, diminua para um, se passava um mundo de manteiga reduza a quantidade pela metade, se bebe 3 taças de vinho no final de semana, mude para duas. Uma fatia a menos de pão representa 100 calorias a menos, cortar 1 colher de sopa de manteiga ou margarina também diminuem 100 calorias, a redução de uma taça de vinho representa entre 70 e 200 calorias a menos. Aproveite também esta mudança em seu estilo de vida e aproveite para incluir uma atividade física em sua vida. Uma caminhada de 1,5 km queima mais 100 calorias. Sejam entretanto, persistente e consistente. Não adianta andar um dia e passar outros 7 sem fazer nada. Outra estratégia é parar de comer sempre que se sentir satisfeito. Observe as crianças pequenas: quando não estão com fome não aceitam nada, nem fruta, nem pão, nem bala, nem chocolate!
Fonte da imagem: istockphoto.com

terça-feira, 25 de março de 2008

HÁBITOS ALIMENTARES HERDADOS NO ÚTERO?

Será que crianças podem herdar preferências alimentares impróprias de mães que consomem gorduras e açúcares em excesso durante a gestação? Esta é uma das hipóteses levantadas por pesquisadores do Royal Veterinary College. Em um estudo, recentemente publicado, os cientistas, que alimentaram camundongos com bolachas e doces durante a gestação, demonstraram que os animais recém nascidos tinham maior preferência por alimentos não saudáveis. A pesquisa é bem interessante uma vez que é óbvia a importância de uma alimentação saudável e balanceada antes, durante e após a gestação, tanto para a mãe, quanto para o bebê. Além disso, existe uma relação entre o consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras e junk food e o diabetes tipo 2, tanto em adultos quanto em crianças e adolescentes. Por isto, caso queira prevenir doenças crônicas em seus filhos comece a cuidar de sua alimentação bem antes do primeiro dia de vida de seus bebês. Outros trabalhos serão importantes para que se possam estabelecer relações entre a alimentação durante a gravidez e os hábitos das crianças, uma vez que a pesquisa relatada foi conduzida com camundongos.

ATENÇÃO PARA REFRIGERANTES!

Uma pesquisa recente, cujos resultados foram apresentados no 234º encontro da sociedade americana de química, encontrou forte evidência de que refrigerantes adoçados com xarope de milho rico em frutose, podem contribuir para o desenvolvimento de diabetes e obesidade, principalmente em crianças. O xarope de milho rico em frutose é o adoçante de escolha de muitas indústrias já que é bastante doce, barato e se mistura facilmente à bebidas.No estudo, o Dr. Chi-Tang Ho, da Universidade Rutgers, nos EUA, demonstrou que o xarope é rico em compostos reativos que não estão presentes no açúcar comum. Estes compostos reativos (Reactive carbonyls) também são encontrados em altas quantidades no sangue de indivíduos com diabetes e estão ligados às complicações da doença. Baseado nos dados da pesquisa, Ho estimou que uma única lata de refrigerante contém 5 vezes mais carbonils reativos do que a concentração sanguínea de um adulto com diabetes. O grupo de pesquisadores associados à Ho está agora pesquisando mecanismos através dos quais componentes de chás podem neutralizar os carbonils reativos.
Fonte da imagem: www.xcavator.net

quarta-feira, 19 de março de 2008

ALIMENTAÇÃO "COLORIDA" COMBATE O CÂNCER.

O consumo de vegetais de folhas verde-escuras e de frutas alaranjadas e amarelo-escuras reduz o risco de desenvolvimento de câncer de colo uterino. Foi o que mostrou uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, parte da tese de doutorado de Luciana Yuki Tomita. Por meio de entrevistas, a pesquisadora pôde concluir que, para as mulheres consumidoras desses tipos de vegetais, foi bem menor a incidência de câncer do colo uterino ou da lesão capaz de evoluir para câncer
Foram entrevistadas 1378 mulheres que passaram por atendimento nos hospitais públicos Pérola Byngton e Instituto Brasileiro de Controle do Câncer. Num período de três anos, além das entrevistas também foram feitos exames de sangue, que mostraram baixos níveis de licopeno no sangue das pacientes que desenvolveram a lesão ou o câncer. O licopeno é um carotenóide, tipo de substância que combate os radicais livres do organismo, aumentando a capacidade imunológica. São os carotenóide presentes nos vegetais de folhas escuras e nos frutos amarelos que ajudam a prevenir o câncer. Os radicais livres são substâncias produzidas pelo próprio corpo humano, pelo processo de respiração, por infecções, stress, e pelo hábito de fumar. Esses radicais prejudicam o organismo ao destruir as membranas das células, inclusive das que fazem parte do sistema imunológico, responsável por proteger o corpo contra as doenças. Por meio das entrevistas, Luciana constatou a relação entre a alimentação pobre em carotenóides e a presença das lesões no colo uterino. O câncer do colo uterino está diretamente ligado à presença do HPV, vírus adquirido durante relações sexuais e causador das lesões que podem levar ao câncer. “O HPV é necessário para o surgimento do câncer, mas não é suficiente. Outros fatores podem aumentar as chances de surgimento da doença, como o cigarro e o uso prolongado de anticoncepcionais”, explica a pesquisadora. “Além de diminuir o nível de carotenóides no sangue, o uso de anticoncepcionais geralmente está associado ao não-uso de preservativos, capazes de prevenir a transmissão do HPV”. Prevenção
O câncer do colo uterino é a segunda causa de morte por câncer entre as mulheres, perdendo apenas para o câncer de mama. Os alimentos ricos em carotenóides são o espinafre, a couve, o brócolis, o agrião, o pimentão, alface, escarola, cenoura, mamão, manga, laranja e acerola. Os alimentos que contêm as maiores quantidades do carotenóide licopeno são a goiaba, a melancia e o tomate. Além da alimentação, as mulheres que já tiveram relação sexual devem realizar anualmente o exame de Papanicolau. Este exame detecta possíveis lesões no colo uterino, que podem ser tratadas com procedimentos simples, impedindo a evolução para um possível caso de câncer. “O HPV resiste por até 18 meses dentro do corpo da mulher, e ela ainda pode estar sujeita a contatos reincidentes com o vírus”, alerta Luciana, reforçando a importância dos exames periódicos, da manutenção do sistema imunológico por mde uma boa alimentação e também do uso de preservativo.

terça-feira, 18 de março de 2008

FEIJÃO E SOJA: AJUDAM NA PERDA DO PESO?

Feijão e soja são alimentos ricos em nutrientes, pois contêm proteínas vegetais, carboidratos complexos, fibras dietéticas, fitoquímicos (especialmente as isoflavonas derivadas da soja) e minerais essenciais para a saúde. Por outro lado, contêm baixo teor de gordura saturada e sódio, além de não conterem colesterol.
É importante salientar que a inclusão de feijão e soja na dieta é uma excelente estratégia para aumentar o consumo de fibras dietéticas. A presença de fibras é essencial em dietas de emagrecimento, pois atenuam a ingestão alimentar e o ganho de peso corporal. Sobrepeso e obesidade, quando o peso corporal é maior que o considerado saudável para a respectiva altura, predispõem o indivíduo a doenças e outros problemas de saúde, tais como hipertensão, dislipidemia, diabetes mellitus tipo 2, doenças coronarianas, acidente vascular cerebral, disfunção da vesícula biliar, osteoartrite, apnéia do sono, problemas respiratórios e alguns tipos de câncer. As fibras dietéticas solúveis e insolúveis, presentes nestes alimentos, também contribuem para a manutenção do nível glicêmico e para a melhora da sensibilidade à insulina. Cabe ressaltar que ambos (feijão e soja) apresentam baixo índice glicêmico, relevante na prevenção e tratamento de diabetes e obesidade. Além das fibras, o feijão e a soja também são fontes de proteínas, que parecem exercer maior efeito sobre a saciedade do que os carboidratos e gorduras, porém ainda há controvérsias. A ingestão de proteína associada ao exercício físico regular pode favorecer a formação de massa muscular, que por sua vez, aumenta o gasto energético, favorecendo o emagrecimento. Estudos experimentais e clínicos têm mostrado os efeitos favoráveis da proteína da soja sobre a prevenção e tratamento da obesidade, já que estes benefícios são pouco conhecidos e seu consumo é baixo pela população brasileira, ao contrário do feijão.
No entanto, o consumo excessivo de proteína deve ser evitado, pois pode desencadear doenças renais, especialmente em indivíduos obesos, já propensos ao desenvolvimento do problema. Em particular, o feijão contém uma glicoproteína que inibe a conversão dos carboidratos em glicose. Este efeito de reduzir a absorção de glicose diminui a ingestão energética resultando em menor ganho de massa corporal. Além disso, este efeito auxilia a manutenção dos níveis normais de glicose. Por outro lado, um dos principais fitoesteróis encontrados na soja são os isoflavonóides. O concentrado de soja contém alto teor de isoflavonóides, porém a quantidade deste componente da soja apresenta variação conforme região de cultivo, armazenamento e processamento industrial. A genisteína é um isoflavonóide responsável pela inibição da enzima alfa-glicosidade. O bloqueio da ação desta enzima retarda a digestão de carboidratos no trato intestinal, reduzindo a hiperglicemia pós-prandial e o nível de insulina plasmática, de forma similar a faseolamina. Além disso, a genisteína tem efeito redutor de lipídios plasmáticos, especialmente na presença de hipercolesterolemia. Portanto, os isoflavonóides podem prevenir doenças crônicas não-transmissíveis especialmente por reduzir glicose e lipídios plasmáticos que, por sua vez atuam como agentes protetores contra doenças coronarianas, diabetes mellitus e obesidade.
Assim, o consumo de feijão e soja parece ser favorável na promoção da saúde, redução de peso e prevenção da obesidade, desde que associados a bons hábitos alimentares e exercícios físicos regulares. É importante salientar que estes alimentos devem ser consumidos com moderação dentro de uma dieta balanceada e que sua preparação não deve conter alimentos ricos em gordura saturada, que aumentam o valor calórico e predispõem à doenças cardiovasculares.
Referências:1. Geil PB, Anderson JW. Nutrition and health implications of dry beans: a review. J Am Coll Nutr. 1994;13(6):549-58. 2. Anderson JW, Smith BM, Washnock CS. Cardiovascular and renal benefits of dry bean and soybean intake. Am J Clin Nutr. 1999;70(3 Suppl):464S-474S. 3. Delzenne NM, Cani PD. A place for dietary fibre in the management of the metabolic syndrome. Curr Opin Clin Nutr Metab Care. 2005;8(6):636-40. 4. Centers for Disease Control and Prevention. Defining Overweight and Obesity. Disponível em: http://www.cdc.gov/nccdphp/dnpa/obesity/defining.htm. Acessado em 08/02/2008.

segunda-feira, 17 de março de 2008

ACABE COM A CELULITE!

A alimentação tem uma grande importância na prevenção e tratamento desta afecção predominantemente feminina denominada Lipodistrofia ginóide. Além da alimentação contribuem para a instalação do quadro: fatores genéticos e étnicos, fatores hormonais e neurovegetativos, distúrbios metabólicos, ansiedade, estresse, insuficiência venosa crônica, obesidade, sedentarismo, consumo exagerado de café ou álcool, tabagismo, alergias alimentares, constipação intestinal, aumento dos níveis de homocisteína (aminoácido relacionado por vários autores como um fator de risco para as doenças cardiovasculares), prejuízos nas vias de detoxificação e até tratamentos para celulite inadequados. Metas nutricionais na lipodistrofia ginóide (celulite):
  • Adoção de alimentação saudável;
  • Eliminação de hábitos tóxicos;
  • Correção de erros alimentares;
  • Melhoria da função digetiva;
  • Desintoxicação do organismo;
  • Suplementação de elementos essenciais;
  • Melhoria da perfomance hepática e do perfil lipídico;

Tudo isto através de uma reeducação alimentar adequada e personalizada. Além da alimentação é fundamental a prática de atividades físicas moderadas. Terapias complementares e fisioterápicas como ultra-som, endermologia, drenagem linfática e carboxiterapia também auxiliam no tratamento.

Terapia nutricional:

Para atingir as metas nutricionais são adotadas algumas condutas:

  • Substituição de grande parte dos carboidratos refinados por carboidratos complexos. Por quê? Os carboidratos refinados aumentam os estoques de gordura, aumentam o tamanho e número de células gordurosas, promovem uma resistência à insulina, e aumentam a excreção de vitaminas do complexo B e C, magnésio e cromo, enfraquece os músculos, promove fadiga e mantém o apetite por mais carboidratos. Já os carboidratos integrais ou complexos possuem mais fibras, são ricos em vitaminas e minerais e não causam as alterações anteriores.
  • Dieta rica em fibras. Por quê? Auxiliam a função intestinal e equilibram a flora bacteriana, o que diminuí a pressão abdominal melhorando o sistema circulatório das pernas.- Uso de probióticos para corrigir a disbiose intestinal. Por quê? Restaurar o ecossistema intestinal melhora o processo digestivo, aumenta a produção e absorção de vitaminas e minerais, previne a alergia, contribui para uma melhor imunidade e auxilia o processo de desintoxicação orgânica. Além do uso de probióticos é importante que o uso de antibióticos, laxantes, corticóides e antiácidos não seja indiscriminado. Com o uso de probióticos a flora é restaurada auxiliando no tratamento de alergias e hipersensibilidades, melhoria de inflamações intestinais e redução da produção de gases, azia e também correção da má absorção de nutrientes fundamentais à saúde da pele.
  • Suplementação vitamínica e mineral para corrigir deficiências. Por quê? A retirada de substâncias tóxicas do organismo depende da saúde do fígado. Porém, quando os níveis de substâncias como magnésio e vitaminas do complexo B estão baixos ocorre um declínio na capacidade do órgão de metabolizar os compostos indesejáveis. Outros nutrientes que são suplementados incluem a vitamina C, a vitamina E, o zinco, enxofre, molibdênio e manganês. O consumo de chá verde também é muito interessante na detoxificação pois é rico em substâncias antioxidantes que auxiliam na regeneração celular.

É importante salientar que não existem formas mágicas e a melhoria do aspecto da pele é um processo gradual que requer constância e compromisso na adesão à práticas alimentares mais saudáveis e à atividade física. No final o ganho será não só estético mas também de saúde.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Açúcar ou adoçante?

Pesquisadores norte-americanos concluíram recentemente que o consumo de adoçante no lugar do açúcar para redução da ingestão de calorias pode ser uma grande armadilha. Segundo estudo realizado na Universidade de Purdue, em Indiana, a sacarina (componente utilizado como substituto do açúcar na maioria dos adoçantes) prepara o corpo para ingestão de grande quantidade de calorias, estimulando o sistema digestivo. Mas se as calorias não vêm, o organismo fica desregulado e passa a exigir mais comida ou passa a queimar menos calorias, provocando aumento do peso maior do que o verificado na ingestão de açúcar. O estudo está gerando polêmica desde que foi publicado, recentemente, na revista científica Behavioral Neuroscience. O principal argumento para não criar um alarde entre a população é o fato de ter sido feito exclusivamente com ratos, e não com seres humanos. Segundo o dr. Marcio Mancini, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) e chefe da Liga de Obesidade Infantil do Hospital das Clínicas da FMUSP, isso não significa que as pessoas devam interromper o uso de adoçantes. “Os seres humanos têm outros estímulos sensoriais, emocionais e cognitivos que regulam o impulso em relação aos alimentos. Isso significa que, além da regulação imposta pelos nutrientes ingeridos, comemos por influência dos sentidos, das emoções, e escolhemos com inteligência, o que não acontece com os ratos. É por isso que os estudos não podem ser interpretados de forma simplista demais”. De acordo com o especialista, o fato de os ratos terem consumido mais ração, e ganho mais peso quando comeram o iogurte com adoçante, se comparados aos que comeram o iogurte com açúcar, não deve ser motivo para substituir o adoçante pelo açúcar. “Será um erro. O brasileiro, em média, já consome mais do que o dobro das calorias recomendadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) sob a forma de açúcar. Enquanto o máximo seria de 10%, consumimos em média 19%”. Para a Fundação Britânica de Nutrição, o tema requer mais pesquisas, pois o resultado deste estudo ainda não prova que os adoçantes são prejudiciais às dietas dos humanos.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Usem filtro solar

Este vídeo é um dos mais lindos que já assisti. Intitulado de "Sunscreen", este filme foi produzido em 1999 pela agência DM9DDB, onde na época Erh Ray e José Henrique Borgui eram parceiros de criação. A idéia para o "comercial" veio de um texto lido por um orador em uma cerimônia de formatura nos EUA no ano de 1997. Em 1º de Junho daquele mesmo ano, a jornalista Mary Schmich publicou o texto em sua coluna no jornal The Chicago Tribune. Foi a partir disso que a redação chamada "Wear Sunscreen" circulou o mundo através de e-mails e chegou nas mãos de Ray e Borgui. Eles transformaram o texto em um vídeo extremamente emocionante e bem produzido, com imagens do cotidiano editadas em formato videoclipe. São 7:05 minutos de filme, uma produção maravilhosa que conta tanto com a narração do famoso texto como com uma trilha sonora fantástica. No final temos um comercial institucional de arrepiar, que não fala de uma empresa, fala de todos nós, para todos nós. Pensamentos que, se seguidos, podem tornar a vida muito melhor e mais divertida. Sem tantas preocupações, sem tanto stress.

Dicas para não engordar.

Não tenha guloseimas em casa. Foi ao supermercado comprar pão? Então não volte com pão, pizza, biscoito e chocolate; - Ganhou de presente? Compartilhe ou dê para sua amiga magrela;-
Leve suco, fruta fresca ou seca ou castanhas para o trabalho, assim não precisará recorrer à cantina na hora da fome;
- Não coma se estiver entediado. Ligue para alguém ou vá dar uma volta;
- Diminua as porções de alimentos. Você comia um chocolate grande todo dia após a academia? Troque-o por um bombom pequeno, se não conseguir resistir;
- Não repita os pratos;
- Mesmo nos finais de semana, coma frutas e verduras. Nunca esqueça sua salada, mesmo que esteja em um restaurante;
- No cinema, troque o saco de pipoca grande pelo pequeno e evite as versões com manteiga ou queijo
- Faça uma "lancheira". Você sabe que ficará muito tempo no aeroporto antes de embarcar? Leve um sanduíche saudável, uma fruta ou um suco;
- Cuidado com o minibar dos hotéis. Se for ficar muitos dias, compre iogurte desnatado, frutas, sucos e até um queijo para consumir no lugar dos amendoins e chocolates;
- Consuma mais fibras. Frutas, verduras e cereais integrais (granola, pão, macarrão, arroz) melhoram o funcionamento intestinal e aumentam a sensação de saciedade;
- Beba mais água. Algumas pessoas confundem os sinais de sede com os de fome. Beba água toda vez que sentir fome e veja se ainda precisará comer algo fora do horário.
Fonte da imagem: www.istockphoto.com

quarta-feira, 12 de março de 2008

Páscoa e Chocolates

A páscoa está chegando e a muitas pessoas aumentam o consumo de chocolates nesta época. A maioria dos bons chocolates são ricos em gordura e açúcar, ou seja engordam. Porém pesquisadores do mundo inteiro vem há alguns anos pesquisando outras propriedades da iguaria, como sua capacidade de prevenir as doenças cardiovasculares. O chocolate preto contém flavonóides, que melhoram a função endotelial das células das veias e artérias. No último estudo desenvolvido por pesquisadores do centro de prevenção da Universidade de Yale, nos EUA, 45 indivíduos com excesso de peso (IMC entre 25 e 35 kg/m²), foram divididos em três grupos:
1) consumiram 226 gramas de cacau sem açúcar por 6 semanas;
2) consumiram 226 gramas de cacau com açúcar por 6 semanças;
3) consumo de um placebo por 6 semanas (no placebo não há susbstância, mas a pessoa ingere sem saber) Através do exame de ultra-som os pesquisadores mediram a capacidade das artérias se relaxarem e expandirem. No grupo 1, esta capacidade melhorou em 2,4%. No grupo 2 em 1,5% e no grupo 3 piorou em 0,8%.
O resultado não sugere que devemos aumentar o consumo de chocolate, porém sugere que o único que demonstra melhoras é o puro (sem leite e sem açúcar). A melhor opção continua sendo a ingestão de frutas, verduras e alguns tipos de chás sem açúcar e gordura saturada, que também contén flavonóides.
Portanto, chocolate, com moderação!!!

terça-feira, 11 de março de 2008

Super Size me

Quem ainda não assistiu ao filme Super Size Me de 2004, precisa correr para as locadoras. O documentário se inicia quando duas norte-americanas obesas tentaram processar o McDonald´s por causa do aumento de peso. Como perderam a causa o director Morgan Spurlock passou um mês se alimentando apenas nos restaurantes da rede. Provando as alterações físicas que podem ocorrer: engordou 11 quilos, passou a sentir fraqueza, náuseas, desânimo, dores de cabeça, entre outros sintomas. Super Size Me traz também entrevistas com especialistas (médicos, nutricionistas e educadores físicos).

sexta-feira, 7 de março de 2008

O que o mundo come, Parte I.

A revista Time fez uma reportagem fotográfica fantástica. A equipe viajou pelo mundo e convidou famílias a mostrarem o que comem, quanto gastam com alimentação entre outras curiosidades. Para nossa tristeza não tem foto no Brasil, mas mesmo assim confira, pois além de mostrar alguns contrastes de realidades, é uma aula cultural. Abaixo fotos de família americana e africana.
Você pode ver a reportagem completa clicando aqui.

Diet, light ou zero?

As prateleiras dos supermercados estão cada vez mais recheadas de produtos light e diet, e mais recentemente, zero. Como saber qual o mais adequado?
Os produtos light, em sua maioria, oferecerem menos calorias que os convencionais, devem apresentar redução mínima de 25% em relação ao atributo nutricional em questão (além de calorias, os alimentos também podem ser reduzidos em outros nutrientes, como gordura e sódio). Por este motivo, esses produtos tornam-se bons aliados para quem faz algum tipo de dieta de emagrecimento.
O fato dos produtos serem light não significa que estão isentos de calorias e que possam ser consumidos sem restrições. Tudo depende de qual nutriente teve sua quantidade reduzida. É o caso do sal light, que apresenta pequenas quantidades de sódio, um nutriente que não interfere na quantidade de calorias do alimento
Já nos produtos diet, ocorre a eliminação normalmente de açúcares, o que também pode não estar relacionado às calorias. Exemplo clássico é o chocolate diet, que, apesar de não ter adição de açúcar, apresenta uma quantidade maior de gordura, em relação ao chocolate “normal”.
O objetivo desses produtos é atender ao público que, por alguma razão, precisa restringir algum nutriente em sua alimentação, como é o caso dos diabéticos e hipertensos, entre outros. Os produtos diet fabricados no Brasil podem apresentar no rótulo as expressões: “sem”, “isento de”, “não contém”, entre outras.
A gelatina, por exemplo, é um ingrediente natural e saudável, que está sendo muito utilizado pela indústria da alimentação, para substituir açúcar em alguns alimentos, como chocolates, salgadinhos e sorvetes. A adição da gelatina tem a vantagem de manter a textura e o sabor dos alimentos, além de, também, aumentar a quantidade de proteínas, o que ajuda na oferta de produtos com a necessidade do controle de carboidrato.
O mercado não divulga as informações com a mesma velocidade que lança produtos, e os consumidores ficam cada vez mais perdidos na hora da escolha. É o que vem acontecendo com a nova designação “zero”. Esse nome foi lançado mais como estratégia de marketing do que como proposta de mudança. No caso dos refrigerantes “zero”, por exemplo, o açúcar cedeu lugar aos adoçantes artificiais, como também acontece com as versões diet e com muitos dos light. No final das contas, acaba dando na mesma: ao optar por um pudim com “zero” açúcar, esse produto é igual a um pudim diet sem adição de açúcar.
Diante de tais informações, qual seria a versão mais adequada: diet, light ou zero? Seria mais fácil se a versão light dos alimentos viesse com a informação clara que esclarecesse de qual redução exatamente se trata, se de açúcar ou gordura, já que, em cada caso, as conseqüências para quem consome são diferentes. É importante, para o consumidor, atentar-se aos rótulos no momento da compra e do consumo, para que eles atendam os objetivos da melhor maneira possível.
Além disso, a quantidade do alimento consumido não deve ser aumentada por se tratar de um alimento que apresenta baixas calorias, por exemplo. Freqüentemente, ocorre o erro de se ingerir o dobro do habitual por ser um alimento diet ou light , mas, dificilmente, há a redução de 50% das calorias nesses alimentos.
Fonte da imagem: http://www.istockphoto.com/file_closeup/?id=1850187&refnum=CogniSignLLC

terça-feira, 4 de março de 2008

Matéria de capa da Veja:

A edição desta semana da revista Veja trás reportagem sobre o raio x da saúde dos brasileiros.
A pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, entre julho e dezembro de 2007 com 54000 homens e mulheres, moradores de 26 capitais brasileiras, além do Distrito Federal, traçou um perfil da saúde dos brasileiros. Você pode conferir como estão os hábitos alimentares dos brasileiros abaixo:
LEITE INTEGRAL:
- 61% dos brasileiros entre 18 e 24 anos consome leite integral.
Embora o leite integral seja ótima fonte de cálcio, é rico em gordura saturada, o que aumenta o risco de distúrbios cardiovasculares. Passada a infância, o ideal é preferir o leite desnatado.
REFRIGERANTE
- 27% dos brasileiros tomam regularmente refrigerantes não dietéticos.
- Os maiores consumidores da bebida no Brasil estão na faixa etária de 18 a 24 anos.
Um estudo realizado na Universidade de Havard, nos EUA, alerta: "Quando um jovem tem o hábito de ingerir um copo de refrigerante por dia, o risco de ele se tornar um quarentão acima do peso é de quase duas vezes mais do que o de quem não tem esse costume."
- Uma em cada cinco pessoas consome a bebida em 5 ou mais dias da semana.
- A probabilidade de uma mulher que bebe refrigerante diariamente adquirir o diabetes tipo 2 é 80% maior que em homens.
- Em 2005 foram consumidos no Brasil 14 bilhões de litros da bebida, sendo 91% tradicionais e apenas 9% das versões adoçadas artificialmente.
Um estudo publicado no ano de 2007 na revista american Circulation, mostrou que o consumo diário de pelo menos 350ml de refrigerante, o equivalente a 1 lata, aumenta em 31% o risco de uma pessoa se tornar obesa e em 25% o risco de ela ter os níveis de triglicérides e glicose no sangue elevados.
CARDÁPIO POBRE
Quase metade dos brasileiros consome frutas cinco ou vezes dias na semana. Quando se associam frutas a hortaliças nas quantidades ideais, esse índice cai para 17,7%. Isso significa que faltam nutrientes importantes na dieta dos brasileiros.
Um estudo feito pela Unifesp e pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, identificou o que faltava no prato das mulheres, que consomem quase o dobro desses alimentos em relação aos homens. Havia deficiência de praticamente todas as vitaminas. Pelo menos 80% delas apresentavam carência de vitamina C. Vitamina fundamental na defesa do organismo, na produção de colágeno e na absorção de ferro. Cerca de 85% das entrevistadas apresentaram deficiência de betacaroteno (antioxidante que se converte em vitamina A), e 10% tinham deficiência de ferro.
- Porto Velho é a capital onde menos se consomem frutas e hortaliças e São Paulo onde se consomem mais.
PINGANDO GORDURA
A carne vermelha tem sido indicada ao consumo pelo seu valor nutricional. Porém, mais de 30% dos brasileiros têm o hábito de consumí-la com gordura exposta.
Cerca de 20 a 25% da composição da carne é gordura, ou seja, mesmo retirando a gordura aparente da picanha, o prato ainda continuará bastante gorduroso. O mesmo raciocínio é valido para o frango. O ideal é que a gordura da carne vermelha bem como a pelo do frango sejam retirados antes de ir ao fogo.
FALTA ÂNIMO
- Campo Grande é a capital onde mais se consomem carne vermelha sem retirar a camada gordurosa e frango com pele.
O Brasil é um país de preguiçosos. Cerca de 30% dos adultos não se mexem para nada. Para caminhar 1 quarteirão, pegam o carro, para subir um andar, utilizam o elevador.
Não é novidade para ninguém que a prática de regular de atividade física é uma aliada para a saúde. Mantém o metabolismo no rítmo, reduz os riscos de hipertensão, diabetes, vários tipos de câncer e protege o coração.
Motivos para se exercitar não faltam. O que é preciso para convencer os brasileiros a sair do sofá?
- Vitória é a capital onde mais se praticam exercícios. Os moradores da cidade dispõem desde os anos 80 de um serviço de orientação ao exercício, o SOE. O programa oferece aulas gratuitas de ginástica nos espaços públicos da cidade. O programa atende cerca de 4.000 pessoas por mês.
Fonte da imagem: http://www.xcavator.net/
Matéria: Revista Veja. Edição 2050/ano41/n.9

segunda-feira, 3 de março de 2008

Coma de acordo com seu humor!

Está estressado? Ansioso, deprimido ou inseguro? Acredite: determinados tipos de alimentos podem fazer com que você se sinta mlehor. No link Mood Foods vc encontra o que comer de acordo com cada sentimento. Em inglês.