terça-feira, 18 de novembro de 2008

CAMINHADAS REDUZEM A VONTADE DE COMER CHOCOLATE.

Pesquisadores da Universidade de Exeter descobriram que caminhar rapidamente por apenas 15 minutos reduz a vontade de consumir chocolates! Os benefícios do exercício ja haviam sido documentados para o tratamento de dependências de cigarro e medicamentos o que também parece se aplicar quando falamos de compulsão alimentar. Geralmente a compulsão tem como alvo alimentos calóricos, ricos em açúcar e gorduras, sendo o chocolate o alimento mais citado nas pesquisas. Isto porque o alimento contem nutrientes que temporariamente melhoram o humor. O problema é que podemos adquirir o hábito de consumir este produto em grandes quantidades, principalmente sob situações de estresse, quando o mesmo está disponível ou mesmo quando ficamos menos fisicamente ativos. A pesquisa foi publicada na revista científica Appetite.

VOLTA CREATINA, SAI BCAA.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), está propondo novas regras para os alimentos destinados a atletas. A Consulta Pública nº 60 (PDF), aberta na sexta-feira (14/11/08), apresenta um novo conceito para esta categoria de alimentos, além de regulamentar o uso do suplemento de creatina e do suplemento de cafeína.A Anvisa propõe que a categoria de alimentos atualmente denominada “alimentos para praticantes de atividade física” passe a ser chamada de “alimentos para atletas”, já que a evolução do conhecimento científico sobre nutrição indica que esses alimentos devem ser consumidos apenas por pessoas que pratiquem exercício físico de alta intensidade, com o objetivo de rendimento esportivo ou de competição. De acordo com a agência, pessoas que praticam atividade física para promoção da saúde, recreação ou estética, não devem consumir esse tipo de alimento, sem a orientação de um profissional competente. visto que uma dieta balanceada e diversificada é suficiente e recomendável para atender as necessidades nutricionais destes indivíduos. A agência propõe também a proibição da comercialização dos aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA),por não haver comprovação de resultado dos efeitos prometidos. Além disso, todos os alimentos enquadrados nesta categoria deverão apresentar, em destaque e negrito, as seguintes frases de advertência: “Este alimento é destinado exclusivamente a atletas sob recomendação de nutricionista ou médico e não substitui uma alimentação equilibrada” e “Este produto não deve ser consumido por crianças, gestantes idosos e portadores de enfermidades”. Os alimentos classificados como repositores hidroeletrolíticos (como gatorade, sportage, marathon, GU...), deverão apresentar nos rótulos o seguinte dizer: “O consumo deste produto nas provas de longa duração deve obedecer à orientação de nutricionista ou médico, pois o excesso pode ser prejudicial à saúde do atleta”. A frase “O consumo deste produto acima da recomendação diária, sem a orientação de nutricionista ou médico, pode ser prejudicial à saúde do atleta” deverá constar nos suplementos de creatina. A Consulta Pública 60 fica aberta por sessenta dias para contribuições. As sugestões podem ser enviadas, até o dia 12 de janeiro de 2009, para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Gerência-Geral de Alimentos, no endereço postal SIA trecho 5 área especial 57, caixa postal: 11617; pelo endereço eletrônico: cp60.alimentos@anvisa.gov.br ou pelo fax: (61) 3448 – 6274 / 3462 - 5315.
Fonte da notícia: http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2008/141108.htm

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Estresse materno contribui com o excesso de peso dos filhos?

De acordo com pesquisadores da Universidade de Iowa, o estresse materno pode contribuir para o ganho de peso precoce em crianças. O estudo avaliou 841 crianças entre 1999 e 2002 e descobriu que mães com altos níveis de estresse tinham uma chance maior de seus filhos terem excesso de peso, principalmente nas famílias de baixa renda. Os autores concluíram que estas crianças poderiam "buscar" no alimento mais conforto e prazer. Futuras pesquisas avaliarão melhor o consumo alimentar das crianças e também buscarão entender como o estresse dos pais influencia o peso dos filhos.O importante do estudo foi mostrar, mais uma vez, que além da alimentação e da atividade física, fatores emocionais e psicológicos influenciam o consumo alimentar e o ganho de peso. Daí a importância de cuidarmos da interação corpo-mente tanto em adultos quanto em crianças.
Fonte da imagem: xcavator.net
Adaptado de: http://www.public.iastate.edu/~nscentral/news/2008/sep/momstress.shtml

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

EXERCÍCIO PARA A VIDA TODA!

Praticar uma atividade física trás muitos benefícios à nossa saúde como a redução dos níveis de colesterol, triglicerídeos e pressão arterial, diminuição do risco de doenças cardíacas, infartos, diabetes e câncer de cólon, melhoria da aparência e da auto-estima e também controle do excesso de insulina e prevenção do diabetes.Sabe-se que o exercício prolongado de intensidade média a alta também reduz o apetite e controla a fome. Porém o ideal mesmo é que os exercícios sejam regulares e contínuos ou os resultados podem ser decepcionantes.Em um experimento realizado na Unicamp, um grupo de ratos teve de nadar durante uma hora por dia por oito semanas, enquanto outro grupo permanecia sedentário. Depois todos os animais se fartaram com alimentos com muita gordura, doces à vontade e bebidas muito calóricas nas oito semanas seguintes. Surpreendentemente, os que haviam feito exercício desenvolveram uma resistência à insulina mais pronunciada que os sedentários. Os ratos que haviam nadado engordaram mais, reproduzindo uma das mudanças mais visíveis em ex-atletas: o ganho exagerado de peso. Por isto, afim de prevenir a obesidade, o diabetes e a síndrome metabólica faça algum exercício... para sempre.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

10 MANEIRAS DE CONSUMIR MAIS FRUTAS.

Frutas e verduras são alimentos ricos em vitaminas, minerais, fibras e fitoquímicos. Por serem alimentos tão ricos recomenda-se o consumo de 5 porções destes alimentos ao dia, isto significa cerca de 400gramas para um adulto. Esta recomendação visa a prevenção de condições que incluem obesidade, hipertensão, diabetes e câncer. Se você ainda não conseguiu incluir estes alimentos em quantidades significativas em sua dieta, leia as dicas abaixo e escolha aquelas que melhor se adaptam à sua rotina. Com isso você tornará sua alimentação bem mais saudável e nutritiva:
1. Comece o dia consumindo frutas. Você pode adicioná-las ao seu cereal matinal ou iogurte. Ótimas opções incluem banana picada, frutas secas ou morangos. Outra opção é fazer uma vitamina com leite desnatado, iogurte ou leite de soja.
2. Converse com o cantineiro do seu trabalho ou faculdade e sugira a inclusão de frutas frescas (como banana, maçã e laranja) ou saladas de frutas no cardápio.
3. Leve uma fruta quando sair. O ideal é que nos alimentemos de 2 em 2 ou no máximo 3 em 3 horas. Este hábito nos mantém saciados e com o metabolismo funcionando a todo vapor. Acha difícil levar frutas? Opte então por um suco natural (sem açúcar) ou compre frutas desidratadas. Porém não abuse destas estratégias pois os sucos não contem grandes quantidades de fibras (essenciais para o bom funcionamento intestinal e ótimas para a redução da absorção de gorduras e açúcares) e juntamente com as frutas desidratadas costumam ser mais calóricos que a fruta in natura.
4. Não deixe de consumir feijão na hora do almoço. Esta leguminosa bem brasileira é rica em fibras e também contém ferro.
5. Consuma saladas diariamente. O ideal é que o consumo seja no almoço e no jantar. Se você não janta tente aumentar a ingestão do almoço e fazer uma sopa com vegetais à noite. Outra opção é fazer um sanduíche recheado com alface, tomate, cenoura ralada...
6. Quando fizer macarrão em casa, prefira o molho de tomate feito em casa, já que o industrializado é excessivamente salgado (o que pode aumentar sua pressão). Incremente o molho com tomates frescos picados com outros vegetais de seu gosto e ervas. O benefício? Os vegetais são ricos em água e por isto contém menos calorias, deixando sua refeição mais leve e também rica em vitaminas e minerais. Outras massas também podem ter recheios com vegetais como a lasanha de brócolis, abobrinha, cogumelos ou berinjela.
7. Você não irá consumir frutas se elas não estiverem disponíveis. Coloque na sua agenda a ida à frutaria, à feira ou ao supermercado para comprar frutas frescas. Assim, quando estiver com fome verá em sua fruteira e geladeira diversas opções e uma delas deverá te agradar!
8. Nos restaurantes peça frutas fatiadas de sobremesa.
9. Recebeu uma visita? Faça um suco ou sirva frutas picadinhas. Outra possibilidade é fatiar vegetais, como cenoura, abobrinha, pepino ou outra de sua preferência e servir como entrada junto com molhos especiais.
10. Aprenda receitas com hortaliças. Livros com fotos de preparações bonitas são um ótimo estímulo para quem quer aumentar a variedade de preparações em casa.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

ESTRESSE AUMENTA O APETITE E PODE CAUSAR COMPULSÃO ALIMENTAR.

De acordo com uma nova pesquisa publicada no Journal of Consumer Research, assistir aos crimes nos noticiários pode aumentar o apetite. Os autores do trabalho, Dra. Naomi Mandel (Arizona State University) e Dr. Dirk Smeesters (Erasmus University Rotterdam, the Netherlands) conduziram diversos experimentos na Europa e nos Estados Unidos. Durante o projeto os participantes relatavam por escrito seus sentimentos sobre os acontecimentos, a insegurança devido à violência das cidades e o medo de morrer. Os pesquisadores compararam as emoções relatadas com os alimentos consumidos e concluíram que os indivíduos mais estressados e preocupados com a morte comiam mais do que outros indivíduos (mesmo aqueles com problemas de saúde porem sem preocupações com a própria segurança). A pesquisa mostrou também que indivíduos com baixa auto-estima consumiam quantidades maiores de alimentos após os pensamentos de angústia com a morte. Uma das possíveis causas é que ao refletir sobre a própria e inevitável mortalidade muitas pessoas se angustiam pois acham que não fizeram muitas coisas positivas ou memoráveis. Uma forma de lhe dar com isto é aumentar a compulsão alimentar ou mesmo gastar exageradamente nas compras do shopping. O estudo também revelou que ao colocar um espelho em frente aos participantes os mesmos consumiam menos.
Para saber mais: Mandel, Naomi; Smeesters. "The Sweet Escape: Effects of Mortality Salience on Consumption Quantities for High- and Low-Esteem Consumers" Journal of Consumer Research: August 2008.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

O GENE DA OBESIDADE

Cientistas ingleses descobriram que o FTO, um conhecido gene da obesidade também tem um efeito na regulação do apetite. Crianças com duas cópias do gene não distinguem bem as sensações de saciedade e isto faz com que as mesmas comam mais do que precisam. O estudo é o trabalho de pesquisadores do University College London (UCL) e do Instituto de psiquiatria do King's College London, e foi publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Variações do gene FTO já foram ligadas anteriormente à obesidade em populações caucasianas. Nestes estudos adultos com duas cópias do gene eram em média 3 kg mais pesados. No novo estudo o professor Jane Wardle, do departamento de epidemiologia e saúde pública da UCL examinou dados de 3.337 crianças inglesas com idades entre 8 e 11 anos. Os resultados mostraram que uma cópia do gene era ligada a um maior risco de sobrepeso e que crianças com duas cópias do mesmo tinham uma saciedade menor após o consumo de alimentos (achavam mais difícil descrever quando já se sentiam "cheias"). Os achados sugerem que o gene FTO influencia grandemente o apetite. Isto não quer dizer que pessoas com uma ou duas cópias do gene terão excesso de peso porém elas estão sim mais suscetíveis ao consumo excessivo de alimentos. Contudo, a genética da obesidade é muito complexa e requer mais estudos. Esta pesquisa é apenas uma parte dos esforços que vem sendo feitos no sentido de entendermos completamente as causas da obesidade. Enquanto isto a única fórmula de sucesso existente é selecionar alimentos menos calóricos e praticar atividade física moderada na maioria dos dias da semana. Para saber mais: Jane Wardle, Susan Carnell, Claire M. A. Haworth, I. Sadaf Farooqi, Stephen O'Rahilly, and Robert Plomin. "Obesity-associated genetic variation in FTO is associated with diminished satiety." J. Clin. Endocrinol. Metab. Publicado online em 26/06/2008.