quinta-feira, 15 de maio de 2008

EMAGRECER DEPENDE DA AUTO-ESTIMA.

Pesquisadores da universidade de Queensland acreditam que somos o que comemos e, o que comemos depende de nosso auto conceito. Quando gostamos de nós mesmos nossa propensão para cuidar de nossa saúde, praticar atividade física e nos alimentarmos de maneira mais equilibrada é maior. Em um estudo conduzido pela Dra. Rhonda Anderson com 560 mulheres com idades entre 51 e 66 anos, quase todas com excesso de peso, foi observado que aquelas com uma crença mais forte nelas mesmas tiveram um resultado mais positivo com o tratamento dietético. Isto porque pessoas com melhor auto-estima são mais motivadas e otimistas mesmo em momentos de cansaço, chateações, ou em situações como férias ou festas. E, mesmo quando as coisas tornam-se difíceis elas se mantém firme aos objetivos traçados. Já as pessoas com baixa auto-estima tendem a evitar tarefas difíceis e quando passam por dificuldades são mais propensas a desistir de suas metas. Existem maneiras de se melhorar a auto-estima e, a psicoterapia pode ser necessária para o aprendizado de estratégias de encorajamento. Ao mesmo tempo existem situações que podem diminuir a auto-estima como sucessivos fracassos. Por isto, não faça dietas malucas e sem orientação já que o engorda-emagrece reduz o metabolismo tornando o emagrecimento realmente mais difícil além de deixar uma sensação de que não é possível manter um peso compatível com as recomendações médicas e nutricionais. Obviamente o esforço deverá ser proporcional à quantidade de peso que se necessita perder. Para alguns uma caminhada e a diminuição da quantidade de manteiga no pão já são suficientes para se voltar rapidamente ao peso ideal. Para outros um longo acompanhamento que incluirá estratégias de emagrecimento e suporte emocional será necessário. O mais importante é querer dar o primeiro passo. Se você já está nesta fase procure uma equipe (nutricionista, cardiologista, psicólogo, educador físico, fisioterapeuta...) que lhe dê o apoio para vencer os quilos extras melhorando de quebra sua saúde e qualidade de vida.

sábado, 3 de maio de 2008

Alimentação saudável pode evitar problemas ósseos

Alimentação saudável pode prevenir muitos problemas ósseos. Veja como se alimentar em cada fase da vida:
A infância e a adolescência
A prevenção dos problemas ósseos e da osteoporose inicia-se nos primeiros anos de vida. O consumo de alimentos que fornecem proteína, cálcio, magnésio, fósforo e vitamina D adequadamente é indispensável à formação da estrutura óssea e ao acúmulo de massa óssea mais resistente. A quantidade de massa óssea que conseguimos juntar, principalmente na adolescência fará com que no envelhecimento tenhamos maior ou menor resistência contra fraturas.
Os 20 anos
Com a entrada no mercado de trabalho e/ou faculdade muito jovens passam a se alimentar mais precariamente ou ainda praticar menos atividade física, levando a uma maior perda de massa óssea.
Os 30 anos
Aos 30 anos o metabolismo já não é o mesmo, principalmente se na década anterior você não tiver feito atividades físicas e seu percentual de massa magra for inferior ao desejável. Com isto, muitas mulheres aderem às mais diversas dietas no intuito de voltar à antiga forma. Porém, dietas com poucas calorias também costumam ser pobres em cálcio. Além disso, quando mulheres ingerem dietas muito hipocalóricas, a produção de estrogênio diminui, o que também prejudica a massa óssea já que este hormônio facilitam a entrada de cálcio nos ossos.
Suplementos de cálcio podem até ser uma opção mas lembre-se: dietas ricas em cálcio, frutas e hortaliças são ligadas à menor incidência de osteoporose.
Nesta fase atribulada da vida, que pode incluir trabalho, dívidas, filhos, cursos, pós graduação, também é essencial que aprendamos a relaxar. Isto porque o estresse faz com que nosso organismo libere mais cortisol, hormônio que altera a absorção mineral.
Relaxe, entretanto, de forma sábia, sem cometer excessos nas suas noitadas. Duas doses de bebidas alcoolicas já aumentam o risco de perda óssea. Lembre-se que fumar também contribui para o enfraquecimento ósseo.
Os 40 anos
Tente não ganhar peso nesta fase já que a obesidade é um possível risco para doenças ósseas. Alguns estudos têm demonstrado que o aumento da gordura corporal diminui a remodelação óssea. Não gosta de academia? Então corra, escale, suba escadas, dance, jogue tênis ou outra atividade prazerosa pelo menos 3 vezes por semana.
Para mulheres, o acompanhamento ginecológico também é muito importante pois podem ocorrer mudanças hormonais que podem aumentar o risco de osteopenia e osteoporose.
Após os 50 anos
Após a menopausa os níveis de estrogênio nas mulheres diminuem rapidamente. Para que as perdas sejam mínimas o consumo de cálcio deve ser aumentado. Homens também devem tomar cuidado especialmente se fazem uso de medicamentos que alteram o pH estomacal ou diminuem a absorção de nutrientes. O consumo de alimentos fonte de cálcio como laticínios, cereais fortificados, frutas e hortaliças previnem maiores problemas enquanto excesso de sal, carnes e cafeína reduzem a habilidade de nosso corpo de absorver cálcio.
Suplementos podem ser utilizados porém cautelosamente. Um estudo publicado no mês de janeiro de 2008, no British Medical Journal mostrou que mulheres saudáveis na pós menopausa em uso de suplementação podem ter um maior risco de desenvolver eventos cardiovasculares.